“Toda criança em nosso mundo conhecerá seu nome“. Essa é uma das falas mais
conhecidos da saga Harry Potter e ao dizê-la, mal sabia a professora
McGonagall que estaria profetizando o futuro dessa saga no primeiro arco da
história, e que mesmo após 20 anos, o universo mágico de Harry Potter ainda
fosse algo presente entre as gerações que acompanharam a história desse
bruxinho desde o início e as que o conheceram ao longo de sua vida
estudantil em Hogwarts. É um fato que mesmo após tantos anos, a Saga Harry
Potter ainda é capaz de conquistar novos fãs em todo o mundo.
O livro
Harry Potter e a Pedra Filosofal
foi publicado no Reino Unido em junho de 1997, com uma tiragem de apenas 500
cópias e depois de ter seu manuscrito rejeitado por diversas editoras (um
grande erro que até hoje deve atormentá-las), o primeiro capítulo da saga
foi um grande sucesso entre as crianças ao redor do mundo, conquistando-as
com seu mundo mágico e seus personagens cativantes, o que garantiu uma
adaptação cinematográfica que estreou no cinema em 2001.
Dirigido por
Chris Columbus
(Esqueceram de Mim, O Homem Bicentenário), responsável também pela direção
da sequência Câmara Secreta, e produzido pela
Warner Bros, a adaptação do primeiro livro de Harry Potter sem dúvidas não é perfeita,
e como toda adaptação literária, deixa muitos detalhes da história original
de fora dos seus 152 minutos de duração. Entretanto, mesmo não inserindo
todos os detalhes, Pedra Filosofal passa ao público a essência principal do
livro, apresentando um mundo novo repleto de elementos mágicos e incríveis.
A cada cena do filme nos é mostrado componentes importantes da trama, alguns
que só fazem maior sentido no fim épico dessa saga.
Um detalhe importante foi a escolha do diretor para o tom da narrativa do
filme, que acaba trazendo um “ar“ mais infantil, com a maioria de suas cenas
compostas de cores claras refletindo a idade do protagonista e do
público-alvo do filme, salvo apenas para a cena do clímax do filme. O mesmo
acontece em sua sequência, que juntos contrastam com as demais adaptações da
saga, que já trazem momentos mais sombrios e cenas mais escuras.
Com um elenco quase totalmente desconhecido por boa parte do público, Harry
Potter e a Pedra Filosofal foi responsável por apresentar além da magia,
atores brilhantes que entregaram personagens que foram capazes de conquistar
as pessoas inserindo-as nesse mundo fantástico. Depois desse feito, não
tinha como o elenco não ser associado diretamente aos personagens,
tornando-se o rosto oficial deles, sobretudo para colecionáveis. Destaque
para
Daniel Radcliffe
que passou a ser visto pelos fãs como o próprio Harry Potter, não sendo
possível desassociar o personagem do ator, o que é bem comum em filmes de
grandes franquias.
Destaque também para a trilha sonora do longa, responsável pelo clássico
Hedwig’s Theme que passou a ser a trilha oficial da saga. Composta por
John Williams, a trilha conversa brilhantemente com a narrativa do filme durante todo o
filme, destacando os momentos e transmitindo o que foi pensado pelo diretor,
pontuando os momentos divertidos e tensos da história. Ênfase para a cena do
xadrez de bruxo próximo ao clímax do filme, onde a trilha deixa clara a
tensão do momento.
Mas nem só de sucesso vive a saga do bruxinho mais famoso do mundo,
polêmicas giram em torno da saga, a maioria tendo a autora dos livros como
principal responsável devido às suas falas preconceituosas. Mas, mesmo com
esse ponto negativo, a saga é maior que a autora e ainda conquista jovens,
crianças e adultos em todos os lugares, não permitindo que essa épica
história seja esquecida.
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