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Parasita (2019) | Crítica



Poucas são as vezes em que um filme consegue ser surpreendente de forma simples. Certamente Parasita é um desses raros casos. A trama acompanha a família Kim, que sobrevive sustentando-se em trabalhos de bico. Eis que surge uma oportunidade para um dos membros da família que pode causar uma drástica mudança na vida deles.


Parasita nada mais é do que uma grande crítica (em alguns momentos, alegoria) aos padrões socioeconômicos presentes tanto na Coreia do Sul, como no resto do mundo. O filme é pontual em retratar esse assunto, seja pela história, ou pela construção de cenários.


A história passeia entre momentos de tensão, comicidade e alívio. Os diálogos dos personagens são repletos de sentidos e interpretações variadas, o que dá um ar de complexidade para a obra. 


E quando se pensa que o filme fica só nesse contexto, ele dá uma virada de forma que se o espectador já estava interessado, ele passa a ficar vidrado no que pode vir a acontecer, e esse é certamente o mérito maior de Parasita. Pegar uma história que é fácil de entender e de fazer a conexão com o que existe em nosso cotidiano, a desigualdade.


10/10


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