Depois do grande sucesso do primeiro filme de 2016, o anti-herói mais amado do cinema está de volta em sua sequência. Deadpool 2, assim como o primeiro, é resultado do grande esforço do ator Ryan Reynolds, que após diversas tentativas falhas de adaptar histórias em quadrinhos para o cinema, incluindo o próprio Deadpool em X-Men Origens : Wolverine (2009), conseguiu obter êxito ao produzir um filme solo do ''mercenário tagarela'', tornando-se praticamente parte do personagem.
Assim como o seu antecessor, o filme não poupa piadas à filmes de super-heróis, passando desde o próprio universo dos X-Men, até o MCU (Universo Cinematográfico da Marvel) e sua rival, DC Comics. Agora que sua origem já foi estabelecida, o filme se preocupa em mostrar a profissão de mercenário que o personagem exerce, com uma sequência inicial mostrando diversos trabalhos realizados por ele pelo mundo, suas angústias quanto ao fato de nunca morrer e mostrar mais de sua relação com Vanessa (Morena Baccarin).
Dessa vez, a ameaça fica por conta do mutante Cable, interpretado por Josh Brolin, que já havia interpretado outro vilão da Marvel, o titã Thanos em Vingadores : Guerra Infinita. O personagem é outro acerto do ator, mesmo que ele apareça poucas vezes ao longo do filme.
Outro ponto que merece destaque é a introdução da X-Force, grupo já existente nos quadrinhos, e que trouxe novos mutantes para o longa, com um merecido destaque para a Dominó (Zazie Beetz), que possui como poder a sorte, e que rende uma das melhores cenas do filme.
Entretato, o filme se perde um pouco em relação ao primeiro no sentido cômico, já que em muitos momentos, são introduzidas piadas em momentos desnecessários, causando uma certa estagnação do longa em algumas partes.
Deadpool 2 não consegue ser melhor ou tão original quanto o seu antecessor, mas é igualmente divertido e bom, e expande a história de Wade Wilson de forma que deixa o espectador ansioso por uma sequência.
8/10


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